segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Homens invisiveis

Em nossa atual sociedade pessoas são descriminadas e moradores de rua não tem oportunidade de emprego, que vivem em condições sub-humanas, são geralmente excluídos do nosso sistema.


Em bailes funk no Rio de janeiro, local onde geralmente pessoas dançam com gestos obscenos e usam drogas, policiais entram aterrorizando os “pobres” e batendo em todos. A polícia acha q tem o direito e bater e prender quem quiser. Da mesma forma que a sociedade esnoba, ignora e exclui a margem da população.

Por fim, a sociedade precisa ser reeducada, haver maio investimento nas bases da educação para que os “homens invisíveis” passem a ser visíveis.
Laércio Lima
O que amarra os dois textos, do vídeo “Homens Invisíveis” como o texto de Ferréz – “Realidade que Machuca”, está em nossa capacidade de ignorar um outro ser como nós por ser morador de rua e também de percebê-lo como ameaça quando se aproxima, o que, em discussões anteriores chegou a ser comparado ao medo de bichos, animais, por vezes até mais.
O texto de Ferréz creio ter um teor mais local, mais adaptado a nossa realidade. Os trechos em que menciona as abordagens da polícia, ato apelidado aqui de “baculejo”; a forma como algumas reportagens são apresentadas; o descaso com a população – todos eles nossos vizinhos. Assim como Ferréz “sinto muito, mas não sei a resposta” de quando isso irá parar. Se para Ferréz, morador de rua, possível consciente do que poderia ser feito, não tem, para isso, uma resposta, quem sou em minha cômoda posição para saber?
No entanto, como é mencionado em “Homens Invisíveis” ignoramos no outro o que não queremos admitir como nosso, ou até mesmo a idéias de ser humano que nos é creditada, fatores que não são alterados sem uma prévia análise e discussão daquilo que temos como seres, como indivíduos tanto como sociedade.

                                                                                            Aluno: Waldeck Correia

“Não posso fazer nada”. Será?

No texto de Ferrez, a realidade que machuca, nos apresenta a realidade vivenciada por muitas pessoas; moradores de rua, moradores de periferia, garis, catadores de lixo, ou melhor, a classe “menos” favorecida. A desigualdade, o preconceito e a humilhação fazem parte do dia-a-dia dessas pessoas que são invizibilizadas socialmente.
É muito normal após a leitura de texto desse tipo crescer em nós um sentimento de indignação.Claro, imagine se não é fácil,estamos apenas lendo.Esta realidade não vivenciamos.Ah, mas você pode dizer que não pode fazer nada , é exatamente esse “não posso fazer nada” que nos faz não ver esses indivíduos durante nosso percurso para o trabalho, escola, etc.
Assim, nossas atitudes e olhares perante elas são maneiras de a inferiorizarmos. Um olhar pode ser o bastante para dizer a um morador de rua ou um catador de lixo que eles são visíveis na sociedade. Somos tão ignorantes que é capaz de após a leitura desse texto chegar ali na esquina ou no ônibus e levantarmos o “dedinho preconceituoso” e apontarmos quem tem cara de ladrão, quem parece ser isso e aquilo. Cadê o sentimento de indignação. Sumiu!
Enfim, não quero citar aqui o discurso de sempre “o governo tem que...”, mas quero falar do nosso papel individual, a culpa deve ser atribuída a quem?
Sejamos honestos, quantas vezes não inferiorizamos alguém, ou somos preconceituosos? Essa realidade tem que ser vista e modificada porque existem pessoas que estão vivendo como se não fossem seres humanos.


                                                                                                  Aluna: Crícia Silva
Todos os dias nos deparamos nas ruas com a pobreza e a miséria presentes em pessoas que devido algum fator não obtiveram oportunidades durante a vida. Essas pessoas, segundo o vídeo assistido em sala, são os “homens invisíveis”, que passam por nós e não recebem nenhum tipo de importância significativa, pessoas que perderam suas casas, familiares, dignidade e valor na sociedade.
Os “homens invisíveis” estão constantemente sendo rejeitados, humilhados, desprezados e mesmo sendo, por exemplo, um pedinte que recebeu algumas moedas não deixa de ser invisível. O necessário para mudar um pouco essa realidade é o simples ato de dar um “Bom dia”, “como vai?”, oferecer uma oportunidade, e, segundo o filósofo do vídeo, devemos amar o ser humano em sua essência e isso deve ser estimulado em nós desde pequenos para que o pensamento geral da sociedade mude, pois talvez ações isoladas não sejam tão eficazes.
Portanto apesar de “invisíveis” eles passam fome, sentem dor e tem sentimentos e nós que podemos compreender esta realidade devemos nos prontificar de alguma forma para transformar isso.

                                                                                                      Aluno: Daniel Freitas

sábado, 28 de agosto de 2010

Todos nós, em nosso dia-a-dia, nos locomovemos pela cidade, seja a pé, de ônibus ou de carro.  E todo dia, cometemos um grave comportamento. Eu digo em geral, pois eu tenho certeza que a maioria faz isso. Deixa eu te fazer uma pergunta, e responda com sinceridade, afinal, não há o que perder mesmo. Você já deu um bom dia a algum “homem invisível”? Sim, “homem invisível”, conhece? São aquelas pessoas que passam pela gente e que nem percebemos que estão ali. Como por exemplo, garis, empregados responsáveis pela limpeza, moradores de rua. Mas aqui neste texto vou me direcionar a apenas aos moradores de rua.
Pode ser que a esta altura, você esteja indignado, pois não sai dizendo bom dia para todos que vê na rua, não é mesmo? Mas se por acaso, aparecer alguém bem vestido e lhe dirigir a palavra, você não diria? Agora pense na mesma situação, porém vamos trocar esse alguém bem vestido por uma pessoa mal vestida, aparentando um morador de rua ou algo do gênero. Você continuaria normal, e o receberia como outro qualquer? Evitaria ter esta conversa ou no mínimo ficaria mais esperto, atento para ver se a rua esta movimentada ou se tem mais pessoas por perto. Segundo uma pesquisa que realizamos, a grande maioria das pessoas moradoras de Porto Seguro, afirmam que ficariam um tanto quando atentas. E se a pessoa viesse pedir dinheiro, não dariam, receosos que ele iria gastar em drogas ou algo do tipo. Puro preconceito, não? Todo morador de rua só pensa em drogas e bebida? E mesmo que pense, qual seria a outra opção para ele? Arranjar um emprego? Quem iria contratar alguém como ele, que não tem ao menos uma casa?
Na ultima aula com o professor Raykil, também discutimos sobre um texto e um vídeo sobre esta ignorância ou receio em relação aos “homens invisíveis” (daí que tirei o nome citado logo no parágrafo anterior). E a partir deste material, discutimos em sala sobre alguns conceitos que foram nos apresentados, e um que se sobressaiu bastante foi o da psicóloga do vídeo, que diz que nós fingimos que não os vemos, pois se o considerar-mos um ser humano, ficamos incomodados, com o sentimento de culpa e com o dever de tirá-lo daquela situação, pois afinal, ele também é um ser humano como eu e como qualquer um de nós. Então é muito mais simples ignorar.
Então resumindo, depois deste texto, não é preciso sair falando com todo mundo que ver pela frente, mas ao menos não ignore quem mais precisa. Não precisa dar dinheiro, não precisa nem ao menos falar com ele, mas pelo menos, por mais simples que seja, apenas um olhar pode lhe fazer se sentir um completo ser humano como outro qualquer.


Aluno: Ricardo Coji
"Precisamos vencer a fome, a miséria e a exclusão social. Nossa guerra não é para matar ninguém - é para salvar vidas."
Luis Inácio Lula da Silva
A exclusão social no Brasil se deu desde a Era Colonial até a sociedade contemporânea. Atualmente, a democracia no país continua sendo um processo instável, de acordo com a falta de comunicação entre a igualdade social e a liberdade política. O equilíbrio social é um método idealizado pelos menos favorecidos, buscando justiça em relação aos seus interesses que por diversas vezes é posto em segundo plano em relação aos “méritos” da elite brasileira.
Ultimamente, o termo desigualdade social se faz presente em diferentes discussões em meio à população brasileira. As estatísticas são alarmantes, notamos a crescente distancia entre as rendas mínimas e máximas no país. A exclusão social não é constituída apenas de economia, mas também da necessidade por direitos políticos e éticos.
“Os homens invisíveis” é um descuido da sociedade brasileira, onde diariamente ignoramos os erros de um sistema recheado de falhas, onde o muito se encontra nas mãos de poucos e o pouco nas mãos de muitos.
O Brasil solucionará este problema se assumir uma postura ética em relação aos menos favorecidos e assim oferecer uma vida digna a uma população que teve o início da sua história baseado em um sistema de exploração desumano, também presente nos tempos atuais, só que em menor grau e de forma menos visual.


Aluna: Jamille Carvalho

Homens Invisíveis?

Sofrimento, solidão e angústia. Esses os sentimentos que fazem parte do dia-a-dia da maioria dos moradores de rua, que apesar de estarem rodeados de gente o dia todo, eles se sentem sozinhos, por serem de certa forma rejeitados pela sociedade.
O que acontece não é um fato raro de se ver, os moradores de rua geralmente passam despercebido aos olhos das pessoas, ou muitas vezes as pessoas fazem questão de não notá-los. São como se fossem invisíveis.
Mas o que faz dessas pessoas como eu e você, não serem notados? Seriam as roupas? A inexistente moradia? Ou o preconceito?
Essa situação já é muito freqüente principalmente nas grandes cidades e grandes centros urbanos, e por isso já virou foco de estudo em algumas matérias, como por exemplo sociologia, tendo como objetivo, levar ao conhecimento de muitos, essa dolorosa realidade, que ainda pode ser mudada ou pelo menos amenizada.
No vídeo que assistimos em sala de aula, passado pelo professor Cristiano Raykil, foi apresentado alguns pontos que justificam essa rejeição, uma das justificativas das pessoas se comportarem assim, é pelo fato de não querer ser responsável por tirar aquela pessoa de sua atual situação, mas o que muitos não sabem é que apenas a ação de dizer bom dia ou como vai já faz essas pessoas se sentirem melhor ou mais aceita.
O que muito impressiona os moradores de rua, segundo o vídeo, é o fato de muitas pessoas demonstrarem elegância no seu modo de se vestir, mas não demonstram essa elegância no modo de agir, ignorando os moradores de ruas.
Através do texto lido, percebemos que a policia que deveria ser exemplo para a sociedade, muitas vezes nos envergonham, fazendo o que querem por acham que tem o poder. A policia assim como a sociedade em si, possui uma visão critica voltada para principalmente para o lado negativo, quando se trata dos moradores de rua é o preconceito que fala mais alto, julgando pela aparência e pelo modo de se vestir. A policia vira e mexe, está prendendo pessoas inocentes pelo simples fato de possuírem o preconceito urbano.
A sociedade é por muitas vezes injusta com os moradores de rua enquanto algumas pessoas estão por ai, satisfazendo seus desejos consumistas e valorizando o que a mídia prega, os moradores de rua, nem passam pelas suas cabeças.
A invisibilidade dos moradores de rua, só depende das nossas atitudes, nossas atitudes só  dependem do nosso modo de pensar e  se nossos pensamentos forem mudados, talvez agiremos de forma a  contribuir para a melhora dessa atual situação.
Enfim, essa é uma realidade que pode ser mudada, o preconceito pode ser vencido e temos que aprender a dar valor as pessoas por mais diferentes que elas sejam.

Aluna: Lays Luchi