segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O que amarra os dois textos, do vídeo “Homens Invisíveis” como o texto de Ferréz – “Realidade que Machuca”, está em nossa capacidade de ignorar um outro ser como nós por ser morador de rua e também de percebê-lo como ameaça quando se aproxima, o que, em discussões anteriores chegou a ser comparado ao medo de bichos, animais, por vezes até mais.
O texto de Ferréz creio ter um teor mais local, mais adaptado a nossa realidade. Os trechos em que menciona as abordagens da polícia, ato apelidado aqui de “baculejo”; a forma como algumas reportagens são apresentadas; o descaso com a população – todos eles nossos vizinhos. Assim como Ferréz “sinto muito, mas não sei a resposta” de quando isso irá parar. Se para Ferréz, morador de rua, possível consciente do que poderia ser feito, não tem, para isso, uma resposta, quem sou em minha cômoda posição para saber?
No entanto, como é mencionado em “Homens Invisíveis” ignoramos no outro o que não queremos admitir como nosso, ou até mesmo a idéias de ser humano que nos é creditada, fatores que não são alterados sem uma prévia análise e discussão daquilo que temos como seres, como indivíduos tanto como sociedade.

                                                                                            Aluno: Waldeck Correia

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