segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Homens invisiveis

Em nossa atual sociedade pessoas são descriminadas e moradores de rua não tem oportunidade de emprego, que vivem em condições sub-humanas, são geralmente excluídos do nosso sistema.


Em bailes funk no Rio de janeiro, local onde geralmente pessoas dançam com gestos obscenos e usam drogas, policiais entram aterrorizando os “pobres” e batendo em todos. A polícia acha q tem o direito e bater e prender quem quiser. Da mesma forma que a sociedade esnoba, ignora e exclui a margem da população.

Por fim, a sociedade precisa ser reeducada, haver maio investimento nas bases da educação para que os “homens invisíveis” passem a ser visíveis.
Laércio Lima
O que amarra os dois textos, do vídeo “Homens Invisíveis” como o texto de Ferréz – “Realidade que Machuca”, está em nossa capacidade de ignorar um outro ser como nós por ser morador de rua e também de percebê-lo como ameaça quando se aproxima, o que, em discussões anteriores chegou a ser comparado ao medo de bichos, animais, por vezes até mais.
O texto de Ferréz creio ter um teor mais local, mais adaptado a nossa realidade. Os trechos em que menciona as abordagens da polícia, ato apelidado aqui de “baculejo”; a forma como algumas reportagens são apresentadas; o descaso com a população – todos eles nossos vizinhos. Assim como Ferréz “sinto muito, mas não sei a resposta” de quando isso irá parar. Se para Ferréz, morador de rua, possível consciente do que poderia ser feito, não tem, para isso, uma resposta, quem sou em minha cômoda posição para saber?
No entanto, como é mencionado em “Homens Invisíveis” ignoramos no outro o que não queremos admitir como nosso, ou até mesmo a idéias de ser humano que nos é creditada, fatores que não são alterados sem uma prévia análise e discussão daquilo que temos como seres, como indivíduos tanto como sociedade.

                                                                                            Aluno: Waldeck Correia

“Não posso fazer nada”. Será?

No texto de Ferrez, a realidade que machuca, nos apresenta a realidade vivenciada por muitas pessoas; moradores de rua, moradores de periferia, garis, catadores de lixo, ou melhor, a classe “menos” favorecida. A desigualdade, o preconceito e a humilhação fazem parte do dia-a-dia dessas pessoas que são invizibilizadas socialmente.
É muito normal após a leitura de texto desse tipo crescer em nós um sentimento de indignação.Claro, imagine se não é fácil,estamos apenas lendo.Esta realidade não vivenciamos.Ah, mas você pode dizer que não pode fazer nada , é exatamente esse “não posso fazer nada” que nos faz não ver esses indivíduos durante nosso percurso para o trabalho, escola, etc.
Assim, nossas atitudes e olhares perante elas são maneiras de a inferiorizarmos. Um olhar pode ser o bastante para dizer a um morador de rua ou um catador de lixo que eles são visíveis na sociedade. Somos tão ignorantes que é capaz de após a leitura desse texto chegar ali na esquina ou no ônibus e levantarmos o “dedinho preconceituoso” e apontarmos quem tem cara de ladrão, quem parece ser isso e aquilo. Cadê o sentimento de indignação. Sumiu!
Enfim, não quero citar aqui o discurso de sempre “o governo tem que...”, mas quero falar do nosso papel individual, a culpa deve ser atribuída a quem?
Sejamos honestos, quantas vezes não inferiorizamos alguém, ou somos preconceituosos? Essa realidade tem que ser vista e modificada porque existem pessoas que estão vivendo como se não fossem seres humanos.


                                                                                                  Aluna: Crícia Silva
Todos os dias nos deparamos nas ruas com a pobreza e a miséria presentes em pessoas que devido algum fator não obtiveram oportunidades durante a vida. Essas pessoas, segundo o vídeo assistido em sala, são os “homens invisíveis”, que passam por nós e não recebem nenhum tipo de importância significativa, pessoas que perderam suas casas, familiares, dignidade e valor na sociedade.
Os “homens invisíveis” estão constantemente sendo rejeitados, humilhados, desprezados e mesmo sendo, por exemplo, um pedinte que recebeu algumas moedas não deixa de ser invisível. O necessário para mudar um pouco essa realidade é o simples ato de dar um “Bom dia”, “como vai?”, oferecer uma oportunidade, e, segundo o filósofo do vídeo, devemos amar o ser humano em sua essência e isso deve ser estimulado em nós desde pequenos para que o pensamento geral da sociedade mude, pois talvez ações isoladas não sejam tão eficazes.
Portanto apesar de “invisíveis” eles passam fome, sentem dor e tem sentimentos e nós que podemos compreender esta realidade devemos nos prontificar de alguma forma para transformar isso.

                                                                                                      Aluno: Daniel Freitas

sábado, 28 de agosto de 2010

Todos nós, em nosso dia-a-dia, nos locomovemos pela cidade, seja a pé, de ônibus ou de carro.  E todo dia, cometemos um grave comportamento. Eu digo em geral, pois eu tenho certeza que a maioria faz isso. Deixa eu te fazer uma pergunta, e responda com sinceridade, afinal, não há o que perder mesmo. Você já deu um bom dia a algum “homem invisível”? Sim, “homem invisível”, conhece? São aquelas pessoas que passam pela gente e que nem percebemos que estão ali. Como por exemplo, garis, empregados responsáveis pela limpeza, moradores de rua. Mas aqui neste texto vou me direcionar a apenas aos moradores de rua.
Pode ser que a esta altura, você esteja indignado, pois não sai dizendo bom dia para todos que vê na rua, não é mesmo? Mas se por acaso, aparecer alguém bem vestido e lhe dirigir a palavra, você não diria? Agora pense na mesma situação, porém vamos trocar esse alguém bem vestido por uma pessoa mal vestida, aparentando um morador de rua ou algo do gênero. Você continuaria normal, e o receberia como outro qualquer? Evitaria ter esta conversa ou no mínimo ficaria mais esperto, atento para ver se a rua esta movimentada ou se tem mais pessoas por perto. Segundo uma pesquisa que realizamos, a grande maioria das pessoas moradoras de Porto Seguro, afirmam que ficariam um tanto quando atentas. E se a pessoa viesse pedir dinheiro, não dariam, receosos que ele iria gastar em drogas ou algo do tipo. Puro preconceito, não? Todo morador de rua só pensa em drogas e bebida? E mesmo que pense, qual seria a outra opção para ele? Arranjar um emprego? Quem iria contratar alguém como ele, que não tem ao menos uma casa?
Na ultima aula com o professor Raykil, também discutimos sobre um texto e um vídeo sobre esta ignorância ou receio em relação aos “homens invisíveis” (daí que tirei o nome citado logo no parágrafo anterior). E a partir deste material, discutimos em sala sobre alguns conceitos que foram nos apresentados, e um que se sobressaiu bastante foi o da psicóloga do vídeo, que diz que nós fingimos que não os vemos, pois se o considerar-mos um ser humano, ficamos incomodados, com o sentimento de culpa e com o dever de tirá-lo daquela situação, pois afinal, ele também é um ser humano como eu e como qualquer um de nós. Então é muito mais simples ignorar.
Então resumindo, depois deste texto, não é preciso sair falando com todo mundo que ver pela frente, mas ao menos não ignore quem mais precisa. Não precisa dar dinheiro, não precisa nem ao menos falar com ele, mas pelo menos, por mais simples que seja, apenas um olhar pode lhe fazer se sentir um completo ser humano como outro qualquer.


Aluno: Ricardo Coji
"Precisamos vencer a fome, a miséria e a exclusão social. Nossa guerra não é para matar ninguém - é para salvar vidas."
Luis Inácio Lula da Silva
A exclusão social no Brasil se deu desde a Era Colonial até a sociedade contemporânea. Atualmente, a democracia no país continua sendo um processo instável, de acordo com a falta de comunicação entre a igualdade social e a liberdade política. O equilíbrio social é um método idealizado pelos menos favorecidos, buscando justiça em relação aos seus interesses que por diversas vezes é posto em segundo plano em relação aos “méritos” da elite brasileira.
Ultimamente, o termo desigualdade social se faz presente em diferentes discussões em meio à população brasileira. As estatísticas são alarmantes, notamos a crescente distancia entre as rendas mínimas e máximas no país. A exclusão social não é constituída apenas de economia, mas também da necessidade por direitos políticos e éticos.
“Os homens invisíveis” é um descuido da sociedade brasileira, onde diariamente ignoramos os erros de um sistema recheado de falhas, onde o muito se encontra nas mãos de poucos e o pouco nas mãos de muitos.
O Brasil solucionará este problema se assumir uma postura ética em relação aos menos favorecidos e assim oferecer uma vida digna a uma população que teve o início da sua história baseado em um sistema de exploração desumano, também presente nos tempos atuais, só que em menor grau e de forma menos visual.


Aluna: Jamille Carvalho

Homens Invisíveis?

Sofrimento, solidão e angústia. Esses os sentimentos que fazem parte do dia-a-dia da maioria dos moradores de rua, que apesar de estarem rodeados de gente o dia todo, eles se sentem sozinhos, por serem de certa forma rejeitados pela sociedade.
O que acontece não é um fato raro de se ver, os moradores de rua geralmente passam despercebido aos olhos das pessoas, ou muitas vezes as pessoas fazem questão de não notá-los. São como se fossem invisíveis.
Mas o que faz dessas pessoas como eu e você, não serem notados? Seriam as roupas? A inexistente moradia? Ou o preconceito?
Essa situação já é muito freqüente principalmente nas grandes cidades e grandes centros urbanos, e por isso já virou foco de estudo em algumas matérias, como por exemplo sociologia, tendo como objetivo, levar ao conhecimento de muitos, essa dolorosa realidade, que ainda pode ser mudada ou pelo menos amenizada.
No vídeo que assistimos em sala de aula, passado pelo professor Cristiano Raykil, foi apresentado alguns pontos que justificam essa rejeição, uma das justificativas das pessoas se comportarem assim, é pelo fato de não querer ser responsável por tirar aquela pessoa de sua atual situação, mas o que muitos não sabem é que apenas a ação de dizer bom dia ou como vai já faz essas pessoas se sentirem melhor ou mais aceita.
O que muito impressiona os moradores de rua, segundo o vídeo, é o fato de muitas pessoas demonstrarem elegância no seu modo de se vestir, mas não demonstram essa elegância no modo de agir, ignorando os moradores de ruas.
Através do texto lido, percebemos que a policia que deveria ser exemplo para a sociedade, muitas vezes nos envergonham, fazendo o que querem por acham que tem o poder. A policia assim como a sociedade em si, possui uma visão critica voltada para principalmente para o lado negativo, quando se trata dos moradores de rua é o preconceito que fala mais alto, julgando pela aparência e pelo modo de se vestir. A policia vira e mexe, está prendendo pessoas inocentes pelo simples fato de possuírem o preconceito urbano.
A sociedade é por muitas vezes injusta com os moradores de rua enquanto algumas pessoas estão por ai, satisfazendo seus desejos consumistas e valorizando o que a mídia prega, os moradores de rua, nem passam pelas suas cabeças.
A invisibilidade dos moradores de rua, só depende das nossas atitudes, nossas atitudes só  dependem do nosso modo de pensar e  se nossos pensamentos forem mudados, talvez agiremos de forma a  contribuir para a melhora dessa atual situação.
Enfim, essa é uma realidade que pode ser mudada, o preconceito pode ser vencido e temos que aprender a dar valor as pessoas por mais diferentes que elas sejam.

Aluna: Lays Luchi

O visível e o invisível


A realidade em que nos baseamos e que nos guia é extremamente exigente competitiva e vísivel, um perfil
exigido a todos os seres e se o mesmo não se adequa a esse perfil, ele é literalmente excluído, deletado 
desse "mundinho" visível , passando a fazer parte da margem social, ou seja, o "mundinho" invisível um
exemplo bem esplicito desses seres são os moradores de rua, mais conhecidos como mendigos.  
Consequentemente, estamos tão ocupados com o nosso próprio ser que esquecemos que existem seres 
iguais a nós que a todo momento passam falsamente despercebidos, em meio a suas casas de papelão,
expostos ao lixo, a doenças de todo  tipo, comendo restos, ou até mesmo não tendo o que comer, maltrapilhos, humilhadosexcluídos e com remotas chances de voltarem a fazer parte da realidade "visível", por que, se pensarmos bem, quem daria emprego a alguem que nem ao menos quer chegar perto, por que estão, maltrapilhos e malcheirosos, e também pelo sentimento de medo que ele pegue sua bolsa ou apanhe 
sua carteira,ou seja, te faça algum mal, mais será que alguem bem vestido e perfumado também 
não lhe representa um risco, afinal, ladrão não tem cara nem perfil, isso nos remete a  uma só pergunta.
Qual é o sentimento que nos leva a fazer esse tipo de julgamento? A, mais essa é fácil de responder,
esse sentimento é chamado de preconceito.        
Além disso, não é apenas o preconceito que mantem esses seres na "invisibilidade", é também a nossa 
forma de vida, toda essa correria do dia-a-dia, o "stress" e muitas outras coisas que roubam a todo
momento nossa atenção, e nos impede de enchergar uma verdade escondida na nossa consciência, esta 
nos revela que esses seres são sim visíveis e merecem pelo menos o nosso respeito e mesmo você não 
podendo dar um emprego ou ajudar para que ele saia dessa margem social, pelo menos mostre a ele 
que você o vê, com um simples gesto de educação ou pelo menos como um olhar em sua face, já é o suficiente para que ele se sinta um ser, humano.
Em resumo, penso que deveria ser um direito a todo ser, ter um a vida digna e de modo algum
e por motivo nenhum, ter que viver nessa margem de misséria em que alguns vivem e que a 
consciência nessas horas deveria ser um pouco mais perceptível e conseguisse dominar o medo 
e o preconceito que invade o ser das pessoas e as fazem ignorar seres iguais a elas. 
               
                                                                                       Aluna: Giulia Pinheiro

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Quem são os homens invisíveis?

São os que não são percebidos, são os que são ignorados, são os que não são vistos. Os homens invisíveis são as pessoas com poucas condições financeiras e de vida, dentre eles os moradores de rua. Esses homens invisíveis são os moradores da favela, os pobres, os mendigos, que são desvalorizados, desrespeitados pela própria policia e pela própria sociedade.
Como no texto “Realidade que machuca”, Férrez diz: “Eu estava bolando o texto havia várias semanas, ia ter várias frases que machucam, mas na realidade foi pior outra vez, a dita supremacia branca atacou de novo, querem um povo mais higienizado.” Mostra o preconceito do homem quanto as classes inferiores, que não os considera como um ser. Os moradores de rua, os pobres, os mendigos seriam tudo que a sociedade não admite, a sua escória. Essas pessoas excluídas são um lado regenerado do próprio homem que projeta sua revolta em pessoas consideradas inferiores. Como diz um morador de rua do documentário “Os homens invisíveis”: “ A sociedade usa máscaras, e que as pessoas se fazem de educadas, mas quando estão em contato com pessoas de poucas condições financeiras e de vida, eles as ignoram.” Essas pessoas só querem um pouco de respeito da sociedade, para que possam ser reconhecidos como seres.
O fato é que podemos ficar indiferentes a tudo aquilo que não queremos entrar em contato. A partir da concepção d ser humano é como nós vamos nos comportar. O homem é um ser visível, o homem é um ser que é racional, porém muitas vezes negamos a existência de um outro ser inferior a nossa condição de vida. Segundo a psicóloga do documentário “O homena invisíveis”: “O comportamento social vai depender da concepção de ser humano que nós temos. Se ele vê o ser humano como um sujeito que é produto da sociedade, eu estou então assumindo a minha responsabilidade com o excluído, mas isso vai incomodar, pois não é pratico nem racional comprometer-se com aquele que está a margem da sociedade.” Nós temos de ser mais sensíveis, aprendermos a identificar e valorizar as outros da mesma forma que queremos ser valorizados perante a sociedade.
 Os moradores de rua, os pobres, os mendigos, as pessoas que vivem em favelas, querem apenas ser reconhecidas como ser – aquilo que é; para isso devemos ouvi-los, valorizá-los , enfim amarmos os outros como amamos nosso próprio ser. Trecho importante do documentário “O homem invisível”: “Essas pessoas inferiorizadas querem ser visíveis, pois aprenderam a ver, porque aprenderam a sentir, porque aprenderam a ser.”


                                                                               Aluna: Caroline I. de Souza Freitas

A moral da sociedade contemporânea

A sociedade atual estabeleceu-se a partir de seres humanos primitivos que começaram a organizar-se em comunidades e criaram mecanismos para garantir a sobrevivência de sua espécie, em um certo momento histórico, os primitivos perceberam a sua alta capacidade de raciocínio. Tal raciocínio garantiu-lhes, como progresso, um sistema social composto por diversas áreas com estabelecimentos de leis, ou seja, alcançaram conquistas que nenhuma espécie de animais alcançaram.


Umas das formas de organização foi a atribuição de valor à coisas e objetos, correspondendo, no que chamamos atualmente de bens materiais e que possibilitou em um desenvolvimento avançado do capitalismo. Tal avanço construído com o “raciocínio” garante ao meio social a transparência humana, no qual só podem fazer parte da sociedade o homem dotado do poder aquisitivo, isto é, o valor humano não é medido por sua capacidade de pensar e construir, mas sim na quantidade de bens que possui.

Na medida em que objetos foram recebendo valores, automaticamente, o homem foi perdendo o seu, e o próprio mecanismo estabelecido para garantir a sobrevivência de nossa espécie, hoje, garante a vivência material, onde pessoas destroem, matam e roubam outras pessoas, afim de garantir seu espaço na chamada “civilização humana” que diz reinar ética, moral e respeito.

                                                                                Aluna: Vânia Santana

Realidade que machuca

De acordo com as fontes “o vídeo e o texto visto em sala de aula”, podemos notar uma visão que vem se acentuando cada vez mais sobre os moradores de rua com o passar do tempo. Uma visão de seres inúteis para a sociedade como um todo.


Ou melhor, a sociedade não vê essas pessoas. Ela com o seu modo de agir está os tornando invisíveis.

Um preconceito, uma ignorância, um conjunto de fatores que cercam os moradores de rua os tornando uma parte excluída da sociedade. E em muitas vezes para alguns, eles nem faze parte da sociedade.

Eles pertencem a classe mais desfavorecida da sociedade, isso faz com que as pessoas com melhores condições de vida, ao velos despertem o um certo preconceito criando um sentimento de desprezo e um medo e de se aproximarem deles e serem roubados. Esse é o caso de pessoas que quando vê outra mal vestida, elas têm medo de até mesmo conversar, pensando que possa ser uma pessoa perigosa. Aí,quando outra que anda sempre bem arrumada, sempre bem vestida, que parece está bem financeiramente chega assim próximo dela, ela vai toda entusiasmada tentando dar toda a atenção, sem passar em nenhum momento pela sua cabeça que essa pessoa possa ser tão perigosa quanto a que ela praticamente desprezou.

Então, analisando dessa forma, podemos perceber que quem a sociedade acha visível, é aquela pessoa que parece ser bem educada, que não faria nada de errado, pois não precisaria, ela está bem de vida,aquela pessoa que ao seu ver não representa risco nenhum para si.

Mas de outra maneira, um ser humano visível é aquele que é capaz de se por no lugar do outro, que entenda o que levou esse outro á ficar nessa situação, que sinta e que seja por pelo menos um instante esse outro. Um ser é visível independentemente de sua situação financeira.

                                                                                 Aluno: Wallace R. Fernandes

A realidade que ninguém enxerga

A realidade das favelas, das ruas do Brasil, das classes menos favorecidas nem sempre é enxergada pela sociedade, que só vê o que lhe é conveniente, como se os problemas não existissem e o mundo fosse perfeito, mas o mundo não é perfeito.


O preconceito com as classes menos favorecidas e esse tampão nos olhos das pessoas que não enxergam a realidade foi claramente demonstrado no vídeo “homens invisíveis” e no texto “realidade que machuca” de Ferréz.

No vídeo está presente a figura dos moradores de rua, que na maioria das vezes são reprimidos, se tornando insignificantes perante a sociedade, os denominados homens invisíveis presentes no nosso dia a dia, que são normalmente ignorados por nós, mas que também são seres humanos, tem sentimentos e merecem ser tratados com dignidade, não sendo pessoas invisíveis e sim sendo únicos (coisa na qual pouco acontece em questão do preconceito da sociedade com estas pessoas).

As pessoas tapam os olhos para a realidade, pois ela machuca. A partir do momento que estes moradores de rua são reconhecidos como seres humanos surgem uma série de problemas, pois a sociedade se sente incomodada e precisa dar um jeito nessa situação ajudando a essa pessoa invisível se tornar visível. Porém isso não é tão fácil de acontecer, pois a sociedade se acomoda com o mais cômodo e só toma providência quando a situação chega a um estado alarmante.

Sempre esperam o pior dos moradores das favelas, dos moradores de rua, pessoas que não tem um teto para viver, que não tem comida nem as mínimas condições necessárias de sobrevivência, isso será um gesto preconceituoso? Não é pelo fato de que estas pessoas são menos favorecidas economicamente que elas são más pessoas e ao se aproximar de você vão fazer algo de ruim pra você. Este pensamento muito comum que está presente na sociedade é uma realidade que machuca, pois também temos uma parcela de culpa na situação dessas pessoas. Eu não quero dizer que somos culpados pelo alarmante caso de violência, por exemplo, mas ignoramos os problemas alheios (que também nos interferem), e não tomamos providências para que esta realidade mude.

Este não é o modelo de um mundo perfeito, mas é a nossa realidade, ignoramos o que está na nossa frente simplesmente por acomodação, tampamos os olhos e não enxergamos esta realidade, porque não queremos reconhecer o tamanho do problema. Devemos nos posicionar ter compaixão ao próximo, enxergar o problema alheio que indiretamente também é nosso. Mas raramente fazemos isso, julgamos as pessoas e ao invés de ajudá-las a tornamos invisíveis. Isso deve mudar.

                                                                                         Aluna: Lenerose Matos

Desigualdades Sociais

“Homem visível que aprendeu a ver, porque aprendeu a sentir,porque aprendeu a ser”! (Filósofo)


A partir do documentário e do texto que nos foram apresentados em sala de aula pelo professor Cristiano Raykil, percebemos o quanto somos acomodados com as desigualdades sociais no lugar onde vivemos.

O descaso da sociedade com diversas pessoas faz com que muitos se sintam obrigados a se excluírem totalmente dela.

Cada dia se torna uma luta para encontrar um lugar dentro dessa “sociedade”.O preconceito contra os moradores de rua é visível em todos os lugares.Vemos todos os dias,o medo nos rostos das pessoas,pois a única coisa que pensam é justamente,se vão ser agredidos ou assaltados.

No olhar uma pequena esperança.Esperança de ter uma vida como todos,com seus direitos respeitados e com sua dignidade garantida.

Muitas vezes,com um simples gesto podemos fazer uma grande mudança,mas,como sempre nós formulamos uma concepção de ser humano e acabamos escolhendo uma forma de nos comportar diante dessas pessoas.

Tratar alguém com indiferença não fará de nós seres humanos melhores.O fato de considerarmos esses indivíduos “invisíveis”,os impedem de serem visíveis enquanto seres humanos,pois não estão tendo o direito de exercer o papel de ser.Mesmo sem saber,somos nós que influenciamos no comportamento deles,por isso devemos agir de forma mais adequada para que um dia essa situação mude.

Uma palavra de conforto,um pouco de gentileza pode fazer toda a diferença,sentir-se um pouco importante é sentir-se mais visível.

Finalizando,reafirmo que devemos mudar essa história,pois com violência ou com preconceito nada será resolvido.E tratá-las com tamanha ignorância só vai piorar o que já está ruim.Medidas devem ser tomadas e muitos pensamentos modificados.



                                                                                        Aluna: : Inez Vinhas dos Santos

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

“Homens in-visíveis”


Estamos cansados de saber que vivemos numa sociedade totalmente desigual,dividida em classes.Sociedade esta que tem a tendência de ignorar determinadas “ realidades”. Um exemplo disso é a situação em que vivem os moradores de rua. A partir daí vem a pergunta: o que o governo,a sociedade em si ,tem feito para tirar estes indivíduos das ruas , muitas vezes confundidos por lixos?.
      Quando são notados, os moradores de rua são vistos como bandidos, por não estarem bem vestidos, cheirando mal,com péssima aparência, são negados diversos serviços do estado como atendimento à saúde, moradia,trabalho e educação. As pessoas que estão nas ruas são taxadas pela sociedade como: vagabundos, malandros ou quando muito coitados. Porém, muitas vezes esquecemos que antes de serem populações de rua, eles são HUMANOS, que amam, sentem, sofrem e ainda sonham. A sociedade não os vêem, mas muitos desejariam ser vistos.
      Essa situação nos remete problemas ainda maiores, afinal viver ao relento equivale à condições de higiene inadequadas, alimentação precária, aglomeração ao dormir, sexo sem preservativos, uso e abuso de álcool e outras drogas. Bom, será que essas pessoas optaram em caminhar sem roupas, calçados, passando necessidades, sem opções de mostrar seus dons e talentos, do que se sentirem úteis a sociedade?. Podemos perceber claramente os preconceitos e rejeições a essas pessoas pela sociedade  (como se não existisse violência desenfreada entre jovens de classes economicamente favorecidas).
       Fatores como desemprego, conflitos familiares, dependência química, doença mental, trafico de drogas e falta de moradia são os que levam homens, mulheres e crianças as ruas. Muitos indivíduos deixados de lado no mercado de trabalho tornam- se excluídos de vínculos familiares e vão sendo “obrigados” a parar no meio da rua.
      Ir para a rua é  encarado como uma espécie de solução racional que as pessoas adotam para sobreviver e escapar de uma situação pior em suas vidas. Torna-se mais difícil o individuo sair definitivamente da rua, reconstitui sua vida à medida que aumenta o tempo de rua. De forma geral, o individuo vai sofrendo um processo de esgotamento físico e mental, em função da má alimentação, precárias condições de higiene e pelo uso constante de álcool e drogas.
      Necessitamos de ações mais urgentes e eficazes por parte não só do governo, mas também e principalmente de toda a sociedade. Precisamos ser menos hipócritas e egoístas e cultivar mais respeitos e solidariedade em nosso meio, para pelo menos tentar tirar essas pessoas desumanizadas dessa situação de penúria em que se encontram.  


Aluna: Gleice B. dos Santos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

CARALHO Eu não queria fazer isso;(  quem é doida de falar NÃO pra Raykil??! kkkkkkkk
 Só lamento;/
Pessoal estarei  postando os textos produzidos na matéria de sociologia pelos alunos do 2º ano no curso de T.I.
Se você gostou de algum texto PLEASE faça a fama do autor;)
                                                                                     Bjim